– Projeto de Lei da parlamentar visa aumentar o número de doadores e estoque de sangue no Banco de Sangue do HSJB;
O Governo Federal escolheu o mês de junho para motivar as pessoas sobre a importância de doar o sangue, e intitulou este mês como Junho Vermelho. Contudo, as doações de sangue aumentam um pouco neste período, mas não é assim durante todo o ano, mesmo com os constantes apelos para incentivar a doação com campanhas educativas nos meios de comunicação. Por isso, a vereadora Rosana Bergone (PRTB) está propondo um Projeto de Lei (PL) para a criação de um Sistema Municipal de Coleta de Sangue Móvel. O objetivo é aumentar o número de doadores de sangue no município e, consequentemente, os estoques de sangue do Banco de Sangue do Hospital São João Batista. A unidade móvel funcionará em um veículo adaptado para esta finalidade que deverá ser disponibilizada pela prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Saúde.
A vereadora explica como funcionará o programa. “Haverá uma linha de telefone gratuita para agendamento das doações de sangue, por meio de uma central. Após o atendimento, a unidade de atendimento de doação será deslocada para o endereço agendado, no dia e horário marcado”, informou, frisando que há vários motivos para a proposição do Projeto de Lei. “Queremos a princípio, incentivar e facilitar a doação de sangue, promover campanhas educativas, realizar exames obrigatórios para doadores, esclarecer dúvidas sobre a doação e organizar mutirões para a coleta de sangue”, disse a parlamentar.
Ela ainda reforça que nos mutirões de doação, o resultado poderá ainda ser melhor. “O veículo pode ir a locais com maior concentração de pessoas e em parcerias com associações de moradores, organizações não-governamentais e sindicatos. Além disso, uma empresa privada poderá realizar uma campanha interna e o serviço de coleta móvel poderá ir até essa empresa e passar o dia coletando sangue de seus funcionários”, destaca a vereadora.
Para ela, muitas pessoas querem doar o sangue, mas não tem informações suficientes ou mesmo condições financeiras para se deslocarem até o Banco de Sangue. “É uma alternativa de doação que será bem aceita por todos, que já é feita pela cidade do Rio de Janeiro, por exemplo. Estamos fazendo algumas adaptações no projeto e, em poucos dias, ele entrará em votação na sessão ordinária da Câmara Municipal”, disse a vereadora.
Rosana informa que o estoque do Banco de Sangue do Município apresenta níveis preocupantes e como consequência inevitável, os hospitais trabalham no limite de sua capacidade diária. “A situação preocupa as autoridades médicas que temem a perda de vidas humanas em razão da falta de sangue. Todo esforço para salvar uma vida, com a mobilização de médicos, enfermeiros e toda infraestrutura hospitalar, poderá ser em vão se o hospital não tiver uma bolsa de sangue para a transfusão”, pontuou a vereadora.