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Profissionais da Saúde passam por capacitação sobre dengue, zika e chikungunya

Médicos e enfermeiros da atenção básica recebem informações atualizadas sobre o diagnóstico e tratamento dessas arboviroses

A secretaria de Saúde de Volta Redonda iniciou nesta semana a capacitação “Atualização no Manejo Clínico das Arbovirores”, doenças transmitidas por insetos. O treinamento é voltado para médicos e enfermeiros da Atenção Básica e vai abordar o diagnóstico e tratamento da dengue, zika, e chikungunya, três doenças transmitidas pelo aedes aegipyt.

A capacitação será realizada em quatro dias para grupos diferentes de profissionais. A primeira turma recebeu o treinamento nesta quarta-feira, dia 23, no Auditório da secretaria municipal de Saúde; e o segundo grupo assistiu à palestra no Auditório da Prefeitura de Volta Redonda, nesta quinta-feira, dia 24. As próximas datas são 30 e 31 de janeiro, quarta e quinta-feira que vem, sempre no período da tarde, no Auditório da Secretaria de Saúde, no Aterrado.

A atualização nesta quinta-feira, dia 24, foi ministrada pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Volta Redonda, Milene Paula de Souza, e pelo médico veterinário Raphael Andrade de Castro, que atua como sanitarista no Departamento de Informação, Planejamento, Inovação e Qualidade da Secretaria de Saúde. “O perfil ambiental do vetor é o foco da minha palestra”, disse o sanitarista.

Além desses profissionais, também ministram palestra durante a atualização a médica pediatra Rosa Maria de Jesus Silva e o médico infectologista Eduardo Rafael Ulloa candanoza, ambos da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Milene Paula de Souza, o objetivo principal da capacitação é preparar os profissionais da Saúde para o atendimento adequado e ágil aos pacientes com sintomas da dengue, zika e chikungunya.

“Na capacitação serão atualizados os protocolos de manejo clínico estabelecidos pelo Ministério da Saúde no caso de suspeita de dengue, zika e chikungunya. Além disso, passo para os profissionais o cenário das notificações em nosso município”, explicou.

O secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, lembra que o verão é um período de maior número de registros de casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya. “É importante que os profissionais sejam orientados sobre como proceder no diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente. Temos que estar preparados para saber identificar os sintomas e garantir pronto atendimento”, disse.

Profissionais da Saúde passam por capacitação sobre dengue, zika e chikungunya

O prefeito do município, Samuca Silva, reafirma que a assistência à saúde é prioridade em sua gestão. “2019 será o ano da saúde em Volta Redonda”, afirmou Samuca, lembrando que no caso da dengue, zika e chikungunya, “com profissionais capacitados e assistência adequada podemos evitar que o quadro da doença evolua”, acredita.

Os médicos Leonardo Xisto, que há duas semanas está na Unidade Básica de Saúde da Família do bairro Três Poços; e Edgard Costa, da unidade Retiro II desde setembro do ano passado, aprovaram a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde.

“É importante ficarmos atentos para não confundir os sintomas da dengue, zika e chikungunya com uma virose mais simples”, afirmou Leonardo Xisto. Já Edgard Costa disse: “qualquer oportunidade de adquirir conhecimento para atender melhor a população é válida”, acredita.

Cenário da dengue, chikungunya e zika no município

Em 2016, Volta Redonda teve 3.838 casos notificados de dengue, sendo 441 confirmados. No caso da chikungunya foram 28 notificações, sendo três confirmados. Já o zika rendeu 68 notificações em gestantes, grupo que faz o teste de comprovação. Houve 23 casos confirmados.

Em 2017, houve 293 casos suspeitos de dengue, sendo 22 confirmados. Quanto à chikungunya, 14 casos foram notificados e quatro foram confirmados. O zika gerou oito notificações, sendo que nenhuma delas confirmada.

No ano passado, o município notificou 274 casos suspeitos de dengue, sendo 66 confirmados. Os casos notificados de chikungunya somaram 22 durante o ano, mas apenas dois foram confirmados. O zika teve seis notificações, também sem nenhuma confirmação.

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