O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região iniciou na semana passada, dia 19, com o Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sinduscon), as negociações da convenção coletiva de trabalho 2019/2020 da categoria. A prioridade é garantir ganho nas cláusulas econômicas, como reajuste salarial, cesta básica e Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A entidade busca também a manutenção dos benefícios já conquistados em convenções anteriores.
O presidente do sindicato, Sebastião Paulo de Assis, ressalta que as campanhas salariais têm ficado cada dia mais difíceis, reflexo das crises política e econômica que o país enfrenta. Com isso, sindicatos têm se esforçado para solucionar impasses e alcançar os reajustes.
– Chegar numa proposta de reajuste com reposição da inflação acumulada no período e com ganho real para os trabalhadores, além de manter direitos e benefícios. Esses são os nossos principais objetivos nas rodadas de negociações – frisa o presidente.
A campanha salarial da construção civil teve início em maio, quando em assembleia os trabalhadores aprovaram a pauta de reivindicações. A proposta foi encaminhada ao sindicato patronal para dar início às negociações. A data-base do setor é 1º de julho.
O sindicato iniciou também as negociações da convenção coletiva dos trabalhadores de mármore e granito, cuja reunião está marcada para a próxima terça-feira, dia 2, com o Sindicato da Indústria de Mármores, Granitos e Rochas Afins (Simagran) do Estado do Rio de Janeiro.
Na quarta-feira, dia 3, está agendada a negociação do setor da construção pesada, com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) do Rio de Janeiro. Já a negociação dos trabalhadores da Montagem Industrial acontecerá na quinta-feira, dia 4, com o Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial (Sindemon) do Rio de Janeiro.
– O trabalhador deve ficar organizado, fortalecendo a luta do seu sindicato pelo aumento salarial e por melhores condições de trabalho. As entidades sindicais ainda são as principais armas de defesa de direitos dos trabalhadores. Por isso, é importante que a categoria fortaleça a entidade que te representa e que vai enfrentar o embate nas negociações das campanhas salariais – finaliza Sebastião Paulo.