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Neném, presidente do Legislativo, aceita redução de duodécimo à Câmara de Volta Redonda

Neném - Vereador - Volta Redonda

O presidente da Câmara de Vereadores de Volta Redonda, Nilton Alves de Farias, o Neném (PSB), afirmou neste domingo, que sua posição pessoal é a favor da redução do duodécimo (valor repassado pela prefeitura mensalmente para o Poder Legislativo), para contribuir no combate a Covid-19, em Volta Redonda.

Neném disse que a Câmara Municipal já fez um repasse de R$800 mil, do fundo legislativo, com o objetivo de ajudar no combate ao vírus. O assunto deve ser discutido em breve com os demais vereadores. “É um momento em que precisamos ajudar a nossa população. A vida das pessoas está em jogo e não vamos medir esforços para continuar ajudando no combate ao coronavírus”, afirmou o presidente da Câmara.

O presidente da Câmara afirmou, no entanto, que, espera ser possível reduzir os cortes que atingem os servidores municipais.

“A Câmara já repassou ao governo municipal mais de R$ 800 mil, que eram do fundo legislativo. Agora, vem um novo pedido de ajuda e, em minha posição, vamos ajudar. Não deixarei de criticar e apontar o que acredito estar sendo feito de errado pelo governo, mas não me furtarei em ajudar. O objetivo final é ajudar a população”, disse.

O corte em parte do duodécimo foi uma das medidas propostas pelo governo para reduzir gastos. O anúncio foi feito na última sexta-feira (3), quando foi anunciada uma queda de até R$ 90 milhões nas receitas municipais. Além do duodécimo, a prefeitura disse que pretende reduzir até 600 cargos comissionados e funções gratificadas. Além disso, 200 funcionários administrativos contratados por RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo) da Secretaria Municipal de Saúde, que não atuam diretamente no combate à Covid-19, serão dispensados e há estudo para redução de 10% dos empregados regidos pelo regime CLT.

Também está proposta a suspensão do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) até dezembro de 2020; e mudança no calendário de pagamento dos funcionários referente aos meses de julho e agosto – profissionais da saúde, educação e segurança recebem até o 7º dia útil do mês e, o restante, em duas parcelas de 50% do salário, uma até o dia 15 e outra até o dia 31 do mês seguinte ao trabalhado.

“Vamos conversar sobre essa situação dos servidores. Acredito que a Câmara vai ajudar o prefeito, mas acho que o servidor não deve pagar esse pato”, frisou Neném.

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