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Morre criança torturada em Porto Real

HOSPITAL MUNICIPAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PORTO REAL

Morreu na madrugada deste sábado, por volta das 3 horas, Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, a menina de 6 anos, que foi agredida e torturada pela mãe e a madrasta, em sua residência, no bairro Jardim das Acácias, em Porto Real.

Segundo a unidade hospitalar a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória por volta das 3h30 e não resistiu. Ketelen foi agredida e torturada durante o final de semana passada por ter aberta duas caixas de leite. Ela foi socorrida e levada na segunda-feira ao Hospital Municipal São Francisco de Porto Real e depois transferida para o Hospital de Emergência, em Resende. Mais tarde, para o Hospital Neovida, em Resende.

Ketelen teve um quadro de politraumatismo e coma arreflexo, apresentando múltiplas lesões corporais agudas e crônicas. Nas últimas 24 horas, o estado da menina se agravou, com “deteorização das funções vitais”.

MAIS DETALHRES

Segundo a assessoria da prefeitura de Porto Real, que teve acesso ao boletim médico, ela faleceu por volta das 3 horas. O corpo será levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Resende. O comunicado informou que nas últimas 24 horas ela sofreu deterioração das funções vitais, apresentando hipotermia, hipotensão arterial, diminuição urinária e alteração laboratorial. A criança foi agredida em uma casa do bairro Jardim das Acácias e foi levada ao Hospital Municipal de Porto Real na segunda-feira (19) pela mãe, de 25 anos, e depois transferida para Resende.

As suspeitas foram levadas para a delegacia de Porto Real e transferidas para a Cadeia Pública de Volta Redonda logo após o crime. Eles tiveram prisão em flagrante convertida em preventiva na audiência de custódia. Na sexta-feira (23), elas foram encaminhadas Instituto Penal Santo Expedido, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

A Polícia Civil de Porto Real relatou que a criança foi agredida pelas suspeitas com pedaço de fio de antena de TV a cabo, socos, chutes, pontapés, pisadas, pedaços de pau, além de ter sido arremessada contra a parede e lançada de um barranco de sete metros de altura. As agressões teriam começado na sexta-feira (16).

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