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Setembro Verde reacende a conversa sobre a importância da doação de órgãos

 Deputado federal Delegado Antonio Furtado entra na campanha e vai destinar R$100 mil para o Banco de Olhos de Volta Redonda

Considerado um ato de amor ao próximo e que pode salvar vidas, a doação de órgãos é a esperança para milhares de pessoas que aguardam na fila de espera por um órgão. Com a necessidade de chamar a atenção da sociedade para essa causa, surgiu a campanha “Setembro Verde”. Para ajudar nessa conscientização e na ampliação do atendimento, o deputado federal Delegado Antonio Furtado resolveu aderir à campanha após conhecer o banco de Olhos de Volta Redonda.

– É tão importante e válido saber que, após o fim da nossa vida, pessoas ainda podem ser ajudadas. Isso só acontece quando a família autoriza a doação de órgãos e tecidos. Precisamos avisar nossa intenção de ser doador e assim, dar mais qualidade para aqueles que esperam um transplante. Estive no Banco de Olhos de Volta Redonda e vi como é sério e necessário o trabalho que fazem de captação de córneas para doação. Eles dão luz a quem deixou de enxergar – destacou o deputado.

O Banco de Olhos de Volta Redonda é responsável pela captação de tecido ocular em 34 cidades do Sul do Estado do Rio. Trabalha com uma equipe composta por enfermeiros e médicos oftalmologistas. E, para ter mais condições de atendimento, vai receber R$100 mil destinados pelo deputado federal Delegado Antonio Furtado, em recursos para a compra de materiais e auxiliar no armazenamento.

– O transplante muda a qualidade de vida das pessoas que precisam do tecido ocular. A córnea é a lente dos olhos, como o vidro de um relógio. O número de doações ainda é pouco para o tamanho da fila de espera por transplante em nosso estado. É muito importante termos essa parceria do deputado – explicou a oftalmologista do Banco de Olhos, Michele Antoniol Gama.

O número de transplantes de órgãos, tecidos e células feitos pela rede pública caiu em 2020. De acordo com o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, no ano passado, foram 62,9 mil transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), número 22% menor do que 2019.

– O “Setembro Verde” é necessário para chamarmos a atenção para essa necessidade. Só enviar verba para ampliar o atendimento não adianta. Precisamos que as pessoas entendam essa necessidade e informem aos familiares sobre o desejo de ajudar vidas após a morte – afirmou o parlamentar.

Qualquer pessoa entre 10 e 80 anos pode ser um doador. Para isso precisa manifestar em vida, junto aos familiares, o desejo em ser doador, pois é a família quem autoriza, ou não, a doação.

Cuidado com a saúde ocular

A preocupação em trazer mais qualidade de vida para a população também está no incentivo aos profissionais e na divulgação de profissões ainda pouco conhecidas pelas pessoas. Desde de julho, o deputado federal Delegado Antonio Furtado protocolou o Projeto de Lei 2324/2021 que cria o Dia do Ortoptista, uma área ligada ao ramo da oftamologia e que trabalha com terapias para a visão.

– Ainda existem profissões no Brasil que são pouco divulgadas e desconhecidas pela população. Quando damos visibilidade para esses profissionais, melhoramos as possibilidades de tratamento, além de valorizar a atividade – considerou o deputado.

Da mesma maneira que o fisioterapeuta atua em conjunto com outros médicos para proporcionar um melhor tratamento de reabilitação corporal, o ortoptista trabalha em conjunto com o oftalmologista. Assim, quantifica e qualifica os problemas da visão e os distúrbios oculares para definir programas terapêuticos para reeducação e reabilitação da deficiência visual.

– A pandemia provocou um uso abusivo das telas como computadores, televisores e celulares. Essa grande exposição provoca o que chamamos de “síndrome do computador” e afeta diretamente a visão. Esse é um dos distúrbios que o ortoptista pode ajudar a resolver – explicou a ortoptista Andrea Pulchinelli Ferrari.

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