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Volta Redonda cria fluxo para encontrar crianças e adolescentes evadidos da Fundação Beatriz Gama

Nova metodologia de trabalho foi definida em reunião entre os órgãos de proteção da cidade

Uma reunião realizada entre os órgãos de proteção da criança e adolescentes de Volta Redonda serviu para discutir sobre a evasão de crianças e adolescentes da Fundação Beatriz Gama (FBG). O encontro, que aconteceu na quarta-feira, dia 13, na sede do Conselho Tutelar contou com a presença de representantes da Fundação Beatriz Gama (FGB), Conselho Tutelar I e II, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (SMAC), através dos Departamentos de Proteção Básica e Especial.
Durante o encontro foi elaborado um fluxograma que vai normatizar o serviço de toda a rede de proteção da cidade, na questão de evasão de crianças e adolescentes em acolhimento institucional. Além disso, foram levantadas questões para evitar essas evasões. De acordo com o Conselheiro Tutelar, Bruno Nicolau, o novo fluxo de trabalho vai permitir que o contato entre a rede de proteção seja estreitado.
“Com esse novo método de trabalho vamos envolver todas as entidades, o que vai facilitar o nosso trabalho e permitir que essa criança ou adolescente seja encontrado mais rapidamente, evitando colocar a vida deles em risco”, explicou o conselheiro.
Antes, quando uma criança evadia, essa busca era realizada apenas entre o Conselho Tutelar e a instituição de acolhimento. Com a criação do fluxo a busca ativa vai envolver também o Creas e o Cras localizado próxima a residência deles.

O Fluxo
A instituição de acolhimento entrará em contato com o Conselho Tutelar informando sobre a evasão do adolescente ou da criança e enviará um oficio para o Juizado da Infância, Ministério Público, Creas, Cras e Conselho Tutelar.
Em seguida, o Creas e Cras vão realizar uma busca ativa dessa família para obter informações da criança ou adolescente. Caso seja encontrada será enviada um oficio para o Conselho Tutelar para retornar com o evadido para a instituição.
Se ele se recusar a voltar para a instituição, o Conselho Tutelar vai enviar um documento para o Juizado da Infância solicitando uma busca protetiva para que o tutelado retorne para o acolhimento institucional.
Caso essa criança ou adolescente não seja encontrada a instituição de acolhimento responsável pela tutela fará um boletim de ocorrência na delegacia, informando o desaparecimento deles.

Secom VR

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