Governador telefonou ao prefeito Antonio Francisco Neto para avisar sobre concorrência que acontece no dia 19 de novembro
O governador do Estado, Claudio Castro, telefonou ao prefeito Antonio Francisco Neto para confirmar a licitação da primeira etapa do projeto de mobilidade urbana, que será feito em Volta Redonda. Somente nesta fase, serão mais de R$ 66 milhões investidos na construção de um viaduto, de ciclovias, corredor estrutural de transporte público de passageiros, nova sinalização vertical e horizontal, novas calçadas e novo sistema de iluminação pública. O pregão está marcado para o dia 19 de novembro, às 11h, e ficará a cargo da Secretaria de Estado das Cidades.
Castro e Neto também confirmaram que a segunda e terceira etapas das obras e serviços estão com os projetos em fase final de análise para resolução de pendências (como licenças ambientais e outros protocolos). Desta forma, outras licitações deverão ser marcadas em breve, com valor próximo ao desta concorrência. Isso vai garantir a execução do maior projeto de mobilidade urbana já idealizado para permitir o desenvolvimento de Volta Redonda para os próximos anos.
“Nós temos muito que agradecer ao governador e aos secretários de estado em geral, pela atenção e apoio que temos recebido. Volta Redonda hoje só pode vislumbrar um futuro melhor graças a esta parceria com o estado. Na saúde, na infraestrutura ou onde nossa população ver algum avanço, pode saber que teve a participação do estado. Também temos que destacar o empenho da nossa equipe do município, que tem conseguido montar e viabilizar os projetos em tempo recorde”, disse Neto.
Dentro do chamado “DEMOB1”, que é a primeira parte a ser licitada agora em novembro, está prevista a construção de um novo viaduto para ligar os bairros Jardim Amália e Aterrado. O projeto prevê uma nova ligação entre a BR-393 (trecho próximo ao antigo Casarão) e a Avenida Integração (no limite entre o Aterrado e a Vila Americana, próximo à base da Petrobras). De acordo com relatório da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), o objetivo é permitir o acesso direto de veículos oriundos das plantas industriais à rodovia federal, evitando o sistema viário utilizado pelo transporte público e demais modais. “Tal intervenção mitiga os efeitos da segregação do território causada pela linha férrea que atravessa o município no sentido Leste-Oeste”, diz o relatório.
Ciclovias no entorno da CSN
Dentro do “DEMOB1” está prevista a construção de um sistema cicloviário no entorno da Usina Presidente Vargas, de forma a promover o deslocamento seguro pelo modal bicicleta, reduzindo os efeitos das dificuldades históricas criadas pela planta industrial, pelo Rio Paraíba do Sul e pela linha férrea operada pela M.R.S ao sistema viário atual. Na verdade, o projeto busca adequar ou atualizar Volta Redonda a estes três fatores (rio, fábrica e trem), que são alguns dos pilares da existência da cidade.
Uma das metas, por exemplo, será promover a inclusão de mais mulheres no uso de bicicletas e também diversificar a faixa etária dos ciclistas. Em pesquisa constante na elaboração do projeto, com uma amostra de 184 ciclistas (que compreende 4,97% do volume diário de ciclistas), ficou mostrado que os homens compõem 87% do público que usa a bicicleta como meio de locomoção. Do total de pessoas que diz usar o veículo, 60% têm entre 35 e 50 anos.
Da mesma maneira, serão feitas ou refeitas 32.500 m2 de calçadas e equipamentos de acessibilidade, para integrar as viagens a pé com modal transporte público nas áreas mais densamente povoadas, garantindo acesso aos equipamentos urbanos de forma plena à população, inclusive e principalmente àquela parcela das pessoas que tem mobilidade reduzida.