Solicitação feita pelo deputado federal Delegado Antonio Furtado foi aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa
Muitas instituições financeiras utilizam práticas duvidosas e enganosas para oferecer empréstimos aos idosos. Para evitar esse tipo de transtorno para as pessoas com mais idade, o deputado federal Delegado Antonio Furtado solicitou a realização de uma audiência pública para ser levantado maneiras de proteger os beneficiários do INSS de serem surpreendidos por empréstimos que não tiveram o conhecimento. A solicitação foi aprovada, hoje (02/09), na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. A data para realização ainda será marcada, levando em consideração as agendas dos especialistas convidados a participar do debate.
– Quando tomei conhecimento que nossos idosos continuem sendo vítima de crimes financeiros fui procurar entender como a prática acontecia e percebi a necessidade de colocar o assunto para ser discutido na câmara dos deputados. Eu sei que isso está impactando em todo Brasil. Não quero que o idoso tenha prejuízos pelas ações de instituições financeiras de má fé. Vamos trabalhar juntos para proteger os idosos e impedir essa prática absurda de aliciar a contratação de empréstimos – explicou o deputado federal Delegado Antonio Furtado.
Dados do portal consumidor.org.br mostram que as reclamações sobre empréstimos consignados aumentaram 75% se comparado o primeiro trimestre de 2020 com o deste ano. Número alarmante e que coloca em risco os idosos, principais vítimas das fraudes nesse segmento. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o empréstimo depositado indevidamente deveria ficar na conta do consumidor, já que seria considerado uma “amostra grátis” de um produto ou serviço.
– Sem saber que aquele dinheiro não é um benefício, não é da sua aposentadoria, o aposentado gasta essa importância. Quando percebe, contraiu um empréstimo e fica escravo das instituições financeiras. Há idosos que se desesperam por não conseguirem pagar essa dívida. Existem casos até de suicídio. Não vamos deixar essa prática impune – acrescentou o parlamentar. Suély Zonta/Assessoria de Imprensa