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Quatis: moradores e comerciantes estão há mais de 2 meses sem telefone fixo

Uma situação complicada tem prejudicado comerciantes e moradores de Quatis há mais de dois meses, depois que cabos de telefone da Oi foram furtados. Até agora, a empresa não resolveu o problema, afirmam os clientes afetados. Eles colecionam protocolos de solicitação de atendimentos, promessas de agendamentos, mas até esta sexta-feira, 6 de janeiro, nenhum técnico foi ao local.

Na cidade, não é possível fazer portabilidade para outra operadora ou mudar a tecnologia do sistema de telefonia. Para Alexsandro Graziel, proprietário de uma madeireira na Rua Antônio Polastri, no Jardim Polastri, a perda de vendas é uma “infeliz realidade”, uma vez que o telefone fixo é o principal contato divulgado em placas pela região.

“Já entramos em contato com a Oi inúmeras vezes. Eles agendam atendimento, falam que irão até o local e não aparecem. O prazo muda e toda vez que a gente liga é um prazo diferente. Fizemos contato com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), denunciamos e o retorno é que foi roubado um cabeamento na cidade e não tem previsão de arrumar. Apenas este simples retorno”, reclama Alexsandro. “Estamos de mãos atadas, não temos mais o que fazer”, completa, indignado.

Quem também sofre com esse descaso é Linara Gil, proprietária de uma loja de eletrônicos na Avenida Euclides A. Guimarães Cotia, também no Jardim Polastri. Ela tem pelo menos sete protocolos de atendimento enviados pela Oi via SMS, desde 21 de novembro do ano passado.

“A gente está tendo um prejuízo muito grande, por conta desse descaso da Oi. Minha loja presta serviços de manutenção e mais de 50% são agendados pelo telefone fixo, por ser um número usado pela nossa empresa há mais de 25 anos. O prejuízo é enorme. Tem mais de dois meses que a gente está sem telefone, mas as contas estão chegando, a assinatura mensal chega para a gente pagar”, desabafou.

Linara e Alexsandro estão se unindo a outros empresários, como Marcineia, proprietária de uma loja de roupas, a fim de buscar uma solução para o caso, mas, até o momento, entendem que dependem de respostas concretas e da atitude da empresa de telefonia. O site encontrou em contato com a assessoria da Oi pedindo uma posição a respeito da reclamação. Se houver resposta, será acrescentada nesta reportagem. (Foto: Divulgação)

Por: Jornalista: Libânia Nogueira

 

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