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Preso em Miguel Pereira médico condenado por abusar de pacientes

A Polícia Civil prendeu na noite de sexta-feira, dia 19, o médico Luiz Augusto de Azevedo Pinheiro, de 58 anos, na Rua Machado Bittencourt, no Centro de Miguel Pereira.

O médico foi localizado no momento em que saiu para jantar. Luiz Augusto foi condenado em 2019 a nove anos de prisão pelo crime de violação sexual mediante fraude, mas estava em liberdade após recorrer da decisão.

A Justiça expediu um mandado de prisão condenatória para cumprimento imediato. Luiz Augusto não ofereceu resistência e foi levado algemado para a delegacia da cidade. Neste sábado, dia 20, ele foi transferido para a Cadeia Pública de Volta Redonda.  Os crimes teriam ocorrido em 2015, porém os detalhes não foram divulgados.

Defesa se manifesta – A defesa do médico Luiz Augusto se manifestou em comunicado. “No que se refere ao cumprimento do mandado de prisão do Dr. Luiz Augusto, a defesa manifesta toda sua insatisfação com o resultado do processo. Isso porque a defesa produziu diversas provas que denotam enfermidades que acometem Luiz Augusto, bem como trouxe aos autos informações no sentido de que o Dr. Luiz Augusto já atendeu milhares de pacientes nesse município sem que nunca tivesse recebido acusações semelhantes às que culminaram em sua fatídica condenação. Assim, diante de tudo o que consta nos autos, a defesa conclui que esse é mais um, dentre vários outro casos, no qual não se foi feita justiça. Já em relação a outros crimes supostamente imputados a Luiz Augusto, a defesa nada tem a declarar, uma vez que não existe acusação formal realizada pelo Ministério Público, o que denota não haver indícios de autoria e prova da materialidade de eventuais crimes, aptas a embasarem a formulação de denúncia. Era o que cumpria à defesa esclarecer”, comunicou.

O médico também é acusado em outro processo que investiga abusos sexuais contra pacientes com deficiência intelectual durante atendimentos em centros de atenção psicossocial e unidades de saúde. A Polícia Civil informou que ‘pelo menos cinco vítimas já são conhecidas’.

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